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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Emagrecer não é fácil. Por quê?

Emagrecer não é fácil Por quê



A visão, o olfato e a audição recebem estímulos que influenciam o centro da saciedade no cérebro e são responsáveis pela fome que subitamente sentimos quando estamos diante dos alimentos.
Se o clima esfria muito, a fome aumenta como resposta à necessidade de obter mais energia para manter a temperatura do corpo equilibrada.

Será por todas essas razões que começamos o controle alimentar muito bem intencionados na segunda-feira, e depois de algum tempo vamos desanimando? Será por isso que vamos incluindo no cardápio alimentos calóricos, frituras e bebidas alcoólicas que nos prejudicam?

O pior é que arrumamos justificativas para essas inclusões inadequadas: dia de festa - só hoje - só um pouquinho etc. A balança mostra, então, sua face severa e o ponteiro sobe. É a prova dos deslizes. Aí surge o desânimo como reflexo de baixa auto-estima.

De nada adianta fazer dietas malucas e utilizar remédios. Para poucos quilos perdidos, muitos outros são rapidamente recuperados. É preciso mudar o curso dessa história. Como vencer o impulso primitivo de exagerar na alimentação, se o ser humano adora uma mesa farta seguida de uma bela soneca?

Não existe uma única fórmula para todos. É preciso mudar condutas que causam obesidade. Não é fácil, mas é possível. É necessário desejar emagrecer, ter disciplina e equilíbrio emocional, abandonando hábitos alimentares que fazem parte até do álbum de família, mas não são saudáveis. Incorpore a reeducação alimentar num novo estilo de vida e acredite no benefício que um corpo mais magro traz para a saúde e para o bem estar.

Reduzir o total de calorias ingeridas pode ser uma forma de retardar o envelhecimento e aumentar a longevidade. Ajuda a prevenir o diabetes, hipertensão, reumatismo, impotência sexual, ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e outras doenças degenerativas. Vamos então comer menos e viver mais? Procure o prazer em outras esferas da vida e não apenas nos alimentos. Você só terá vantagens.

Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade.

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